sexta-feira, 30 de novembro de 2007

GEF Rio Formoso realiza diagnóstico educação ambiental

30/11/07

Desde o dia 27, a equipe de Educação Ambiental do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), ligada ao Projeto GEF Rio Formoso, está percorrendo o município de Bonito fazendo um levantamento de projetos, ações e programas de educação ambiental desenvolvidos na cidade. As visitas estão sendo realizadas em instituições públicas, ongs, associações de classe e agências de turismo.

Este trabalho tem a finalidade de orientar ações, detectar atividades sustentáveis de educação ambiental, listar especialistas e pessoas que atuem na área, além de identificar quais são as instituições proponentes e seus campos de atuação.

De acordo com a arte educadora ambiental, Auristela Santos, antes de se construir uma ação de educação ambiental é necessário fazer um trabalho de abordagem junto com a comunidade, levando em conta os conhecimentos e a opinião de cada pessoa. "Quando você tem um pré-diagnóstico a ação tem menos risco de erro", comenta Auristela.

Durante a visita a equipe percebeu que em Bonito existem diversas ações de educação ambiental, porém nem todas estão inseridas dentro de um programa. Os resultados do levantamento dentre outras informações obtidas na etapa de diagnóstico serão publicados em uma revista que será distribuída no município.

Informações sobre o projeto- O GEF Rio Formoso foi iniciado oficialmente em 2005 e atua para a conservação da biodiversidade da Bacia hidrográfica do Rio Formoso, por meio do manejo sustentável do solo e da água.

Com as ações do Projeto serão criadas alternativas sustentáveis para o desenvolvimento das atividades econômicas do município (agropecuária e turismo), com a participação direta da comunidade sem degradar o meio ambiente e visando sempre a sua recuperação.

O Projeto financiado pelo Banco Mundial é coordenado pela Embrapa Solos (Rio de Janeiro) e conta com a participação das unidades Gado de Corte ( Campo Grande - MS), Agropecuária Oeste (Dourados - MS) e Pantanal (Corumbá - MS). Também são executoras do projeto a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (FCR).

O Projeto possui ainda outros colaboradores e co-executores importantes como a Prefeitura Municipal de Bonito, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB), Instituto de Ensino Superior da Funlec (IESF) e apoio técnico e institucional do Ibama.

Fonte: Miriam Valadares

http://www.portalbonito.com.br/cultura/noticias_ler.asp?id=11996

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Ocean Air se interessa em implantar vôos para Bonito

29/11/07

A Ocean Air é a primeira companhia aérea a se interessar pela implantação de vôos semanais entre São Paulo e Bonito, como anunciou ontem (dia 28) o presidente da Associação dos Proprietários de Hotéis de Bonito, Guilherme Pole.

Nesta semana, Pole esteve reunido com o vice-presidente da companhia, Jorge Viana, quando discutiram o projeto, que prevê dois vôos semanais a partir de julho de 2008, quando o aeroporto estará concluído.

"A Ocean Air está promovendo estudos para definição do custo da passagem aérea. Os vôos ocorrerão as quintas-feiras e aos domingos, cumprindo o trajeto São Paulo- Campo Grande-Bonito e Bonito-Campo Grande-São Paulo", disse Guilherme Pole, ressaltando que outras companhias também serão procuradas para discutir o projeto.

"O interesse da Ocean Air nos deixou animado e acreditamos que tão logo a Anac ( Agência Nacional de Aviação Civil) aprove o aeroporto de Bonito, outras companhias também estarão apresentando propostas", disse Guilherme Pole.

Fonte: Mídiamax News

http://www.portalbonito.com.br/cultura/noticias_ler.asp?id=11994

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Orquidário é nova atração em Bonito

28/11/07

O jornalista e também Guia de Turismo, Osni Pereira dos Santos, trocou o movimento e o perigo da cidade turística de Foz do Iguaçu-PR, pela tranqüilidade e riquezas ecológicas da também turística Bonito-MS.

Falando a respeito de optar por morar em Bonito, Osni dos Santos disse que a cidade de Foz do Iguaçu-Pr. está muito violenta, e em Bonito a tranqüilidade é muito grande, alem das maravilhas existentes no município. Quanto à criação de um Orquidário na cidade, a atividade nasceu de um hob há mais de 17 anos, e que aos poucos foi aperfeiçoando em busca de conhecer às espécies de Orquídeas, que, segundo Osni, são mais 35 mil nativas no mundo, e mais de 60.000 híbridas (cruzamento).

Temos um projeto para implantar em Bonito um Orquidário maior, com a finalidade de visitação turística, onde pretendemos oferecer o máximo de espécies, em um local sofisticado e aconchegante, onde o turista possa se sentir maravilhado. Bonito já possui alguma coisa diferente em termos de visitação, como é o caso do Projeto Jibóia e o aquário de peixes. Queremos contribuir com o bom nome da cidade, oferecendo alguma coisa nova que desperte o público, e como a Orquídea é uma planta que dá oportunidade, de um grande número de diferentes espécies, alem de ser muito bela e de valor acessível comercialmente, acreditamos no sucesso do projeto.

No momento contamos com apenas 400 espécies, num viveiro de 3.000 mudas, o que significa um bom começo. Aparentemente a Orquídea é uma planta simples e de fácil manejo, mas na realidade ela exige uma série de detalhes para que viva com saúde. Os vasos usados são geralmente de plástico e de barro, de tamanho conforme o tamanho da planta, desde que tenham furos para escoamento da água. A iluminação é outro detalhe importante de seu cultivo, pois a cor de suas folhas é de um verde médio brilhante, adequando com o ambiente iluminado. A boa ventilação é outro detalhe da Orquídea, exigindo um ambiente com essas qualificações.

A irrigação também é importante, pois ela requer ser molhada preferencialmente pela manhã ou no final da tarde. Sobre a irrigação há alguns detalhes que devem ser observados, como: irrigação menos freqüente, irrigação normal, irrigação mais freqüente e irrigação muito mais freqüente, dependendo da espécie. A adubação complementada com água ajudam a boa saúde da Orquídea, garantindo-lhe desenvolver toda sua potencialidade. Os adubos podem ser sólidos, solúveis ou líquidos. É importante e fundamental seguir as orientações à cima, para evitar que apareçam doenças nas Orquídeas. O cultivo da Orquídea pode e deve ser associado à associação de orquidófilos da região, onde o produtor poderá conhecer novas plantas, e ouvir palestras relativas à orquidofilia, trocar experiências, ter aulas práticas de cultivo e tirar dúvidas, aconselha Osni.

Fonte: Tribuna Popular

http://www.portalbonito.com.br/cultura/noticias_ler.asp?id=11989

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Festival da Guavira reuniu milhares de pessoas em Bonito

27/11/07

A Praça da Liberdade, recentemente revitalizada pela Prefeitura, mais uma vez foi palco de grandes acontecimentos culturais e sociais. Aconteceu entre os dias 23 e 25 de novembro, o VIº. Festival da Guavira promovido pela Prefeitura Municipal, através da Divisão de Cultura da Funceb, em parceira com as Secretarias de Ação Social, e de Turismo, Indústria e Comércio.

O evento atraiu milhares de pessoas nos três dias, reunindo a cultura em geral, como atrações musicais, dança, teatro, culinária e outros. A abertura do Festival contou com as presenças do prefeito José Arthur Soares de Figueiredo, do presidente da Câmara, Paulo Joel de Rezende (Paulinho), a primeira dama do município e gestora dos programas sociais da Prefeitura, Izabel Aivi de Figueiredo, o secretário de Turismo, Indústria e Comércio, Augusto Barbosa Mariano, e do Chefe da Divisão de Cultura do município, Boni Miranda.

Este ano o Festival da Guavira teve uma programação muito mais completa, contando com várias atrações a mais, proporcionalmente as edições anteriores. As escolas municipais e estaduais, como os programas sociais da Prefeitura, foram colocados em evidência, por fazer parte de um processo cultural da vida da cidade. Durante a abertura do Festival na noite do dia 23, a Banda Municipal, duas vezes premiada no Estado, como Banda Revelação, executou belíssimas melodias arrancando aplausos do público.

As escolas municipais Vitalina Vargas Machado, Manoel Inácio de Farias, João Alves da Nóbrega, João Alves de Arruda, e a Escola Estadual Bonifácio Camargo Gomes, exibiram a arte da dança em diferentes moldes. Já a escola Izaura Pinto Guimarães mostrou sua habilidade com a ciranda, e o Distrito de Águas do Miranda, apresentou-se com o Grupo Afro. Na parte artística aconteceu a apresentação dos vencedores da 1ª. seletiva "Canta Bonito", e finalizando o primeiro dia, Delinha e Banda exibiram um belíssimo repertório de músicas regionais.

No segundo dia do Festival, as atrações ficaram por conta dos alunos do Programa Arte para Todos, com apresentações das Oficinas Perna de Pau, violão, viola, flauta, coral dos Programas Sociais, dança regional, teatro, dança, street dance, apresentação musical da 1ª. seletiva "Canta Bonito", e para encerrar apresentou-se o Grupo Chalana de Prata.

No último dia as atrações ficaram por conta do Grupo TTBB, com a dança Cabaré Fantasma e a peça teatral Natureza em Chamas. Na oportunidade foram apresentados os resultados e as apresentações musicais, da seletiva "Canta Bonito" pelos artistas que tiveram participação no concurso.

Para fechar com chave de ouro do VIº. Festival, aconteceram as apresentações musicais do Seresteiro Ricardo Maciel, e Elinho do Bandoneón.

Durante os três dias do VIº. Festival da Guavira, os bares e restaurantes que integram a Associação dos Bares e Restaurantes de Bonito, ofereceram cardápios com frutos da guavira, como: bolo, bom-bom, musse, pudim, suco, bebidas, sorvete, geléia e o próprio fruto. A Guavira é um arbusto silvestre do cerrado das regiões Sudeste e Centro Oeste, existindo também nos países da Argentina, Uruguai e Paraguai, embora se encontra em extinção nessas regiões.

O prefeito José Arthur enalteceu os bonitenses que há seis anos, foram os criadores do Festival da Guavira, especialmente o Antonio Carlos Silveira Soares, o Tó. Hoje o Festival é uma realidade que faz parte do calendário de eventos da cidade, reunindo especialmente a sociedade local, e ao mesmo tempo oferecendo aos visitantes momentos de lazer e entretenimento, reunindo artistas de várias áreas, e promovendo a cultura local, assinalou.

Fonte: Tribuna Popular

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segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Geoparque para a Serra da Bodoquena e região.

Às vésperas do início da Primavera, “quando as matas secas da Serra da Bodoquena se vestiam de verde”, deu-se em Bonito, Mato Groso do sul, uma profunda discussão sobre paisagem cultural e sua preservação, tendo como mote a recente criação do Geoparque Araripe, no sertão nordestino do Brasil e o seu reconhecimento pela UNESCO.

Apesar da baixa participação no Seminário “Serra da Bodoquena (MS) – Paisagem Cultural e Geoparque”, promovido pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e Prefeitura Municipal de Bonito, os presentes estavam como pessoas e não como instituições e, o que chamava a atenção, era a presença de espírito de todos, o que levava à permanência contínua, até o fim de longas apresentações.

Mais do que simples palestras, as apresentações foram momentos de profunda reflexão, principalmente a respeito de uma nova modalidade de preservação internacional que surge com os geoparques da UNESCO.

Todos saíram do seminário com a alma leve, não havia pontos de discórdia. A dificuldade em se fechar um documento, a ser denominado “Carta da Serra da Bodoquena”, expressava o fato de não haver palavras para definir o que se passou ali em Bonito, entre os dias 19 e 21 de setembro de 2007. O que aconteceu não é para ser entendido e sim sentido, e passar sentimentos para palavras é um dom que apenas aos poetas pertence.

Rabiscado num papel, foi escrito: “não olhe para as sombras passageiras que tentam ocultar o Sol e sim olhe para a luz que nos inunda, as criaturas das trevas se retiram quando a luz triunfa e nós triunfamos!”, e foi com essa sensação que o seminário foi finalizado.

E foi sob essa luz que se mostrou como pedras e fósseis possibilitam a perpetuação e divulgação da paisagem cultural de uma região através da criação dos geoparques, como o recentemente instituído pela UNESCO na região do Cariri no interior do Ceará.

No Brasil a criação de unidades de conservação se dá através do SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação, porém esse sistema tem funcionado como instrumento de contraposição e compensação à ação de degradação.

Criam-se parques como compensação ambiental a um determinado empreendimento implantado, RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) para que seja obtido lucro através de atividade turística, florestas nacionais para exploração florestal, algo portanto como uma penitência ao nosso pecado de buscar conforto através do uso de nossos recursos naturais.
Nunca há consenso no processo de criação de uma unidade de conservação, sempre existirá um grupo ou setor contrário, diferente do que se espera para um geoparque.

Vale lembrar a expressão de alívio do Prefeito de Bonito, Sr. José Arthur Soares de Figueiredo, ao ser esclarecido que o Geoparque não se enquadra no conceito de Unidade de Conservação do SNUC e que constitui uma proposta nova e diferenciada.

Apesar de, através do SNUC, termos obtidos consideráveis avanços na área de preservação e conservação ambiental, não existe uma figura que possibilite a manutenção e valorização da paisagem cultural de uma região. Por exemplo, o Parque Nacional da Serra da Bodoquena foi criado para preservar parte das florestas ali presentes, mas não para preservar o hábito de se tomar tereré, de fazer redes com tiras de couro, a cultura da guavira ou a história do Sinhozinho em Bonito, ou seja, a paisagem cultural da região.

Talvez essa lacuna no SNUC venha da dificuldade de definir, delimitar e entender o que seria uma paisagem cultural – um tema também profundamente debatido no seminário.

Ao reunir duas palavras com sentidos muito amplos e significativos como paisagem e cultura, o termo passa a ter uma dimensão ainda mais ampla, quase infinita, ao ponto de implicar, como exemplo, na proposição do tombamento do céu de Brasília, para que seja possível preservar a paisagem cultural daquela região. Por outro lado, o dinamismo que permeia a conceituação de paisagem cultural se contrapõe ao congelamento do ato de tombamento, sempre associado ao “não pode” ou ao “é proibido”.

A compreensão da paisagem cultural fica além da inteligência humana, sendo talvez necessário apelar para a “inteligência cósmica”, citada durante o evento e, cuja dimensão, a nossa não permite compreender.

Não há regras para preservar a paisagem cultural de uma região, já que essa paisagem é o meio natural ao qual o ser humano imprimiu marcas de suas ações e formas de expressão, resultando em uma soma de todos os testemunhos da interação do Homem com a natureza e, reciprocamente, da natureza com o homem, passíveis de leituras espaciais e temporais, segundo consta da Carta de Bagé – Carta da Paisagem Cultural.

A paisagem cultural é um bem mais amplo, completo e abrangente, resultado de múltiplas e diferentes formas de apropriação, uso e transformação do Homem sobre o meio natural.
Sendo a paisagem o todo, que a tudo engloba, não lhe caberia adjetivação, compartimentação, como paisagem rural, paisagem urbana. A colocação do termo “cultural” junto ao termo “paisagem” é mais do que uma simples adjetivação, um adorno, “um brinco que faz uma mulher bonita mais bela”, e sim a reunião de dois termos amplos e complexos, o que torna o entendimento da paisagem cultural também mais amplo e complexo.

Nunca se poderia imaginar que, através de notáveis feições geológicas e paleontológicas, seria possível a perpetuação da paisagem cultural de uma região. Isso tanto é possível que o Programa de Geoparques da UNESCO encontra-se, atualmente, no mesmo patamar de importância dos programas de Patrimônio da Humanidade e Reserva da Biosfera e não é à toa que o IPHAN tem procurado associar Paisagem Cultural à esse novo conceito.

Por definição, um geoparque deve ter uma área definida, podendo ou não abranger mais de um município e deve ser criado a serviço do desenvolvimento local e compreender um certo número de sítios geológicos e paleontológicos, os quais devem ter importância científica e se destacarem pela sua raridade. Esses sítios geológicos e paleontológicos servem de auxílio ao entendimento da história geológica da região e, ao se inserir na rede mundial de geoparques, tem a função de preservar a história da Terra (daí o nome “geo” desse programa). Aos aspectos geológicos, somam-se valores culturais, com potencial para uso no turismo e em projetos educacionais.
Deve ser destacado que se um Geoparque não estiver funcionando a serviço da população local ele perde esse título internacional.

A delimitação da área de um geoparque não implica na desapropriação dessa área e, muito menos, na colocação de cercas ou marcos topográficos. A delimitação é virtual e tem por objetivo reunir os Geotopos, que são pontos ou áreas de significativo interesse geológico e paleontológico, como uma gruta, uma ocorrência fossilífera, uma montanha de especial interesse ou um paredão rochoso.

O Geoparque, portanto, vem a ser uma rede de Geotopos, integrada ou não através de roteiros geológicos e turísticos, através dos quais se entende a evolução geológica da região, ao qual são agregados valores ecológicos, arqueológicos, históricos, culturais e de lazer.

O programa de Geoparques foi instituído pela UNESCO em 2004 e já foram criados no mundo 52 geoparques em 17 países, a maioria na Europa e China. O Brasil possui um único geoparque, na região do Cariri no Ceará, denominado Geoparque Araripe, que passou a integrar a rede mundial de Geoparques em 2006.

O interessante e principal aspecto de um Geoparque é que um tipo especial de rocha ou fóssil passa a ser o argumento, a motivação, para que um turista ou grupo de estudantes vá a uma determinada região.

Ao se visitar um geoparque, em função de um tipo especial de fóssil ou de ocorrência de rocha, indiretamente a paisagem cultural passa também a ser conhecida e valorizada e, assim, procura-se promover o desenvolvimento da comunidade local.

Tendo como exemplo geoparques europeus, como o de Lesvos na Grécia, onde o turista é motivado a conhecer o local por conta de uma floresta petrificada ali presente, ou o de Bergstrasse-Odenwald na Alemanha, onde ao adquirir uma garrafa de vinho denominado “granito” – o nome de uma rocha - com o selo da Unesco, o visitante sabe que, além de apreciar um produto de qualidade, vai estar ajudando na preservação da paisagem cultural daquela região.
Na Serra da Bodoquena, em especial em Bonito, muitos atrativos turísticos podem vir a constituir geotopos – e isso não implicará em mudança da atual atividade. Será possível manter a cobrança pela visitação e o caráter privado do empreendimento. A diferença é que o atrativo passa a ser um geotopo dentro de um geoparque reconhecido pela UNESCO. Esse atrativo passa a receber a chancela, o “carimbo” dessa instituição e a integrar uma rede mundial.

Qual empreendedor turístico não gostaria de receber esse selo? Pode-se imaginar a repercussão internacional que a criação de um geoparque dá a uma região?

Por outro lado esse reconhecimento internacional pode ser retirado, caso não se mantenham as garantias de preservação, ou se vier a ter um mau uso, e ninguém gostaria de ficar marcado por ter sido o responsável pela perda desse título – e aí reside a importância de um geoparque, nesse caráter simbólico que apresenta.

Saímos do seminário em Bonito sobre Paisagem Cultural e Geoparques com a sensação de termos encontrado a fórmula ideal para conciliar preservação e qualidade de vida (humana), porém com a preocupação de como concretizar esse projeto.

A próxima etapa é elaborar um dossiê, um documento com a reunião das informações geológicas e paleontológicas da região que justifiquem a criação de um geoparque e submissão desse documento a UNESCO. Em paralelo, será necessário todo um trabalho de sensibilização das autoridades municipais e estaduais, já que, a exemplo do Geoparque Araripe, esse somente foi criado porque foi uma vontade do Governo de Estado do Ceará e contou com intensa e estratégica participação da universidade local, a URCA (Univ. Regional do Cariri), e do IPHAN.

Créditos: frases e considerações colocadas no presente texto foram expressas por Carlos Fernando de Moura Delphim (IPHAN), Adílio Augusto Valadão de Miranda (IBAMA – Instituto Chico Mendes), Maria Margareth Escobar Ribas Lima (IPHAN), Olga Paiva (IPHAN), André Herzog (URCA), Alexandre Feitosa (URCA), Gilson Rodolfo Martins (UFMS), Gilson Burigo (Universidade Estadual de Ponta Grossa) e José Vergílio Bernades Lima, com sua incompreensível inteligência cósmica, entre outros presentes no seminário.

Sobre paisagem cultural, ver Carta de Bagé no sítio:

www.patrimoniocultural.org.br (ver publicações)

e sobre os geoparques os sítios:
www.globalgeopark.org/
www.europeangeoparks.org

Existem outras iniciativas de criação de geoparques no Brasil, como por exemplo da Divisão de Recursos Minerais do Rio de Janeiro, pioneira no Brasil com os projetos de Roteiros Geológicos (http://www.drm.rj.gov.br), e da CPRM – SP com a proposta do Geoparque para o Vale do Ribeira, no Estado de São Paulo (http://www.cprm.gov.br) e a criação de um geoparque no Quadrilátero Ferrífero, área de intensa e importante atividade minerária.

Paulo César Boggiani 23/09/2007 – texto originalmente escrito para o Portal Bonito – www.portalbonito.com.br.

Paulo César Boggiani,
Geólogo formado e com doutorado pela Universidade de São Paulo, foi professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Diretor Científico da FUNDECT - Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul. Atualmente é professor do Departamento de Geologia Sedimentar e Ambiental do Instituto de Geociências da USP. Foi o coordenador do primeiro curso de formação de guias de turismo de Bonito.
http://www.portalbonito.com.br/colunas/paulo.asp

domingo, 25 de novembro de 2007

Bonito realizará conferência de cultura no final de semana

24/11/07

O município de Bonito terá outro evento cultural no final de semana, além do 6º Festival da Guavira, que começa hoje. É a 1ª Conferência Municipal de Cultura, que tem como foco o desenvolvimento de uma política cultural local.

O encontro, aberto à participação da comunidade, reunirá artistas, produtores culturais e demais interessados com o objetivo de avaliar as políticas e ações culturais já existentes: municipal, estadual e federal, redefinindo prioridades, estratégias e formulando propostas.

A conferência acontecerá no Instituto de Ensino Superior da Funlec (IESF) e contará com a participação de integrantes do Conselho Estadual de Cultura e do Fórum Estadual de Cultura. Confira a programação.

PROGRAMAÇÃO:

MANHÃ DE SÁBADO - Dia 24 de novembro

09h30 Abertura da 1ª Conferência Municipal de Cultura de Bonito.

10h00 Debate: "A importância da organização e mobilização da sociedade civil para o desenvolvimento da cultura".

11h30 Encerramento dos trabalhos.

TARDE DE SÁBADO - Dia 24 de novembro

14h30 Debate: Avaliações e sugestões para o Festival de Inverno de Bonito e demais eventos realizados na cidade.

15h30 Intervalo

15h45 Palestra, seguida de debate, sobre a legislação cultural no âmbito dos municípios e a importância de um Plano Municipal de Cultura, de um Conselho Municipal de Cultura, Fundo Municipal de Cultura e Fórum Municipal de Cultura - pela sociedade civil - para Bonito.

17h15 Encerramento dos trabalhos

MANHÃ DE DOMINGO - Dia 25 de novembro

09h30 Palestra e debate sobre a Lei Estadual n. 2726 - que cria a política estadual de cultura e lista oito áreas da produção cultural no Estado.

11h00 Elaboração da "Carta Pela Cultura de Bonito", propondo ações para o desenvolvimento da área no município.

12h00 Encerramento dos trabalhos.

Fonte: MS Notícias

http://www.portalbonito.com.br/cultura/noticias_ler.asp?id=11977

sábado, 24 de novembro de 2007

Bonito- MS promove Festival da Guavira

23/11/07 - Começa hoje a sexta edição do Festival da Guavira em Bonito

O município de Bonito, a 249 quilômetros de Campo Grande, realiza de hoje a domingo, a sexta edição do Festival da Guavira. O Festival deste ano traz como novidade um festival municipal de música para eleger os cinco melhores artistas, ou grupos musicais, além da 1ª Conferência Municipal de Cultura de Bonito.

A abertura acontece hoje as 19h30, com apresentação da Banda Municipal e TTBB e às 20h começam as diversas atrações culturais da área de educação como: apresentações musicais, teatro, danças, literatura e culinária regional, com a participação de grupos indígenas, quilombola, escolas e projetos sociais.

Os bares e restaurantes que integram a Associação dos Bares e Restaurantes de Bonito (Vicio da Gula, Taboa Bar, Aquário Restaurante, Churrascaria Pantanal, Cantinho do Peixe, Padaria Colônia, Casa do João, Sale & Pepe), estarão oferecendo em seus cardápios sucos, doces, peixe e carnes ao molho de guavira, além de guavira, aos freqüentadores durante o período do evento.

Fonte: Mídiamax News

http://www.portalbonito.com.br/cultura/noticias_ler.asp?id=11971

domingo, 18 de novembro de 2007

Bonito: Município Sul-mato-grossense

BONITO
O município de Bonito ganhou o nome da fazenda Bonito, onde se formou um núcleo habitacional. Bonito, conta hoje com 16.827 habitantes, sendo 12.796 na zona urbana e 4.031 na zona rural de acordo com dados do IBGE - Censo Demográfico de 2.000.
A área onde se localiza o município foi comprada em 1.869 pelo capitão Luiz da Costa Leite Falcão, considerado o desbravador do município. Capitão Luiz foi também o primeiro tabelião e escrivão do lugar.
Diz a história que Capitão Luiz comprou as terras do Sr. Euzébio, mas foi o seu genro capitão Manoel Ignácio de Faria que coordenou a fundação oficial da cidade em 24 de fevereiro de 1.927.
A localidade foi elevada a distrito em junho de 1.915 e o município de Bonito foi criado pela Lei 145 de 02 de outubro de 1.948.

Fonte: Aquidauana News

http://www.aquidauananews.com/index.php?action=cidades&cidade_id=12

sábado, 17 de novembro de 2007

Fundtur promove MS em Buenos Aires e Santiago

13/11/07 -

A diretora-presidente da Fundação de Turismo (Fundtur), Nilde Brun, vai participar entre os dias 17 a 20 de novembro da Feira Internacional de Turismo (Fit) em Buenos Aires, na Argentina, e nos dias 23 e 24 do 13º Salão Internacional de Turismo do Chile (Achmart), em Santiago. A autorização da viagem foi publicada hoje (12) no Diário Oficial.

A Fundtur vai promover o Estado e a comercialização dos destinos turísticos com representantes do grupo de operadoras sul-mato-grossenses. "O empresariado daqui ainda não confirmou sua ida, mas mesmo se isso não acontecer, a Fundação fará a captação do contato das operadoras dos dois Países de forma institucional e entregar para as operadoras do Estado", explica Nilde.

Segundo a diretora-presidente, é intenção do governo do Estado uma aproximação do turismo do Chile com o de Mato Grosso do Sul. O turismo foi um dos assuntos do encontro entre o governador André Puccinelli e o embaixador do Chile no Brasil, Álvaro Humberto Abel Diaz Pérez, na última sexta-feira (9).

Fonte: MS Notícias

http://www.portalbonito.com.br/cultura/noticias_ler.asp?id=11949

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Crédito mais acessível para Bonito (MS)

13/11/07 -

Acontece hoje em Bonito (MS), o Seminário de Financiamento para o Turismo (Como ter acesso ao Crédito). O evento será realizado na Sala de Reuniões da Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, das 9 às 12 horas.

O Seminário contará com a participação do Departamento de Financiamento e Promoção de Investimento no Turismo do Ministério do Turismo, Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio de Bonito e do Banco do Brasil.

O objetivo do evento é ampliar a divulgação dos programas oficiais de financiamento junto a potenciais investidores da atividade turística de Bonito e Região e, orientá-los sobre os procedimentos para acesso ao crédito de fomento do turismo.

A Prefeitura de Bonito tem uma preocupação na constante melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos, assim como a excelência no atendimento dos turistas. Por isso, investimentos em educação, saúde, cultura, qualificação profissional e infra-estrutura são fundamentais.

O fomento de atividades que venham a favorecer o crescimento econômico de forma sustentável traz muitos benefícios para o alcance dos objetivos desse paraíso ecológico, que neste ano conquistou muitos prêmios, como: Melhor Projeto Sustentável e Melhor Atração Turística pelo Guia Quatro Rodas e, já pela sexta vez consecutiva, o Melhor Destino de Ecoturismo do Brasil, conforme a opinião dos leitores da Revista Viagem & Turismo, sendo que este último prêmio, somente Bonito (MS) o recebeu a cada ano, desde sua criação.

Augusto Barbosa Mariano, Secretário de Turismo, Indústria e Comércio, acredita na integração entre a Comunidade, Setor Privado e Setor Público, como forma democrática de construção da Sociedade, onde as ações devem ser focadas no bem estar e desenvolvimento humano, sem menosprezar a responsabilidade com o meio ambiente.

Fonte: Secretaria Municipal de Turismo de Bonito

http://www.portalbonito.com.br/cultura/noticias_ler.asp?id=11954

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Funtrab cadastra pescadores em Bonito

14/11/07 -

A Fundação do Trabalho e Qualificação (Funtrab) começa hoje o cadastro dos 73 pescadores de Bonito. A equipe da Funtrab estará na Colônia de Pescadores Profissionais da cidade, que fica na Rua Águas de Miranda, 21, a partir das 8 horas.

A iniciativa de antecipar o cadastro é para garantir aos pescadores o pagamento do seguro aos mais de quatro mil profissionais do estado. O trabalho vai ser feito nas 12 cidades do estado que possuem atividade pesqueira.

A Funtrab vai fornecer senhas para os pescadores com a data e a hora da entrevista. "Essa iniciativa vai evitar a formação de filas e que o pescador fique muito temo esperando para ser atendido", explica Cícero Ávila. Ele ainda afirma que "o cadastro dos 4.169 pescadores do estado deve terminar até meados de novembro. E o recurso federal para o pagamento do seguro pescador já está garantido", afirma. O valor do seguro pescador equivale a um salário mínimo.

Fonte: MS Notícias

http://www.portalbonito.com.br/cultura/noticias_ler.asp?id=11957

terça-feira, 13 de novembro de 2007

GEF Rio Formoso treina produtores

12/12/07 -

GEF Rio Formoso treina produtores para implantarem sistemas agroflorestais

De hoje (12) até o dia 14 de novembro o Projeto GEF Rio Formoso promove em Bonito (MS) um curso de atualização técnica para a implantação de sistemas agroflorestais. O evento conta com a participação de 25 pessoas entre produtores e técnicos.

De acordo com a coordenadora de capacitação do Projeto GEF Rio Formoso, Sonia Lidone um dos objetivos do evento é capacitar os técnicos e produtores rurais para implantação de Sistemas Agroflorestais e recuperação de áreas degradadas na Micro bacia hidrográfica do rio Mimoso.
"O agricultor que se interessar e aderir ao sistema, além de encontrar na atividade mais uma fonte de renda, estará contribuindo para a recuperação de áreas degradadas e facilitando a conservação de nascentes e cursos d´água em pequenas propriedades", comenta Sonia.

O Curso de Metodologia e Técnica de Treinamento para Implantação de Sistemas Agroflorestais está sendo ministrado pelo biólogo Márcio Armando, da Embrapa Transferência de Tecnologia. O evento aborda a inter-relação entre SAF's e Agroecologia e sua aplicação na restauração de reservas legais e áreas de preservação permanente (APP's).

Segundo o especialista, nestes sistemas convivem culturas anuais, como o milho e o feijão, com fruteiras e madeiras de lei que serão colhidas de acordo com seu ciclo. "Ao mesmo tempo em que produzem alimentos e produtos florestais os SAF's realizam importantes serviços ambientais com a produção de água, reconstituição da flora nativa e captação de carbono atmosférico, reduzindo os efeitos da crise climática", explica Márcio Armando.

Os SAFs são praticados por produtores em várias regiões do Brasil. Hoje a aceitação da técnica varia conforme o interesse do agricultor em produzir sem degradar, e o sucesso do sistema depende de acompanhamento técnico no início e de um bom desenho (planejamento) de acordo com as condições locais, inclusive de mercado.

No município de Bonito (MS) o GEF Rio Formoso já começou a implantar em algumas pequenas propriedades os sistemas agroflorestais. Desde o início de 2007, o Projeto vem fazendo coletas de sementes ao longo da bacia dos rios Formoso e Mimoso, para utilizá-las juntamente com as mudas do Viveiro Municipal na implantação dos SAF´s biodiversos.

O uso da adubação verde e orgânica em policultivo é uma das técnicas que serão utilizadas pelo Projeto, no processo de transição para sistemas de produção agroecológicos.

O curso de Atualização Técnica para a Implantação de Sistemas Agroflorestais acontece no Instituto de Ensino Superior da Funlec, em Bonito (MS) das 8 as 12 e das 14 às 18 horas.


Informações sobre o projeto- O GEF Rio Formoso foi iniciado oficialmente em 2005 e atua para a conservação da biodiversidade da Bacia hidrográfica do Rio Formoso, por meio do manejo sustentável do solo e da água.

Com as ações do Projeto serão criadas alternativas sustentáveis para o desenvolvimento das atividades econômicas do município (agropecuária e turismo), com a participação direta da comunidade sem degradar o meio ambiente e visando sempre a sua recuperação.

O Projeto financiado pelo Banco Mundial é coordenado pela Embrapa Solos (Rio de Janeiro) e conta com a participação das unidades Gado de Corte ( Campo Grande - MS), Agropecuária Oeste (Dourados - MS) e Pantanal (Corumbá - MS). Também são executoras do projeto a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (FCR).

O Projeto possui ainda outros colaboradores e co-executores importantes como a Prefeitura Municipal de Bonito, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB), Instituto de Ensino Superior da Funlec (IESF) e apoio técnico e institucional do Ibama.

http://www.portalbonito.com.br/cultura/noticias_ler.asp?id=11948

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Bonito - MS: Águas cristalinas chamam atenção em Bonito


Embratur/Divulgação
Águas cristalinas chamam atenção




Não há como ignorar o trocadilho: Bonito é realmente muito bonito. A natureza foi ímpar em suas atribuições, e os privilegiados são os turistas, que a cada ano descobrem, no Mato Grosso do Sul, a 278 quilômetros da capital do estado - Campo Grande - esse paraíso. As atrações vão da simples contemplação - que em Bonito ganha um novo sentido - à mais pura adrenalina, especialmente concebida para os adeptos dos esportes radicais.

Bonito fica na Serra da Bodoquena - que abriga a maior extensão de florestas preservadas do Mato Grosso do Sul - e possui o maior aquário natural de água doce do Brasil. As opções de diversão e aventura são inúmeras: trekking, banhos de cachoeiras, grutas de águas cristalinas, como a belíssima Gruta do Lago Azul, flutuação nas correntezas de rios como Sucuri, da Prata e Formoso, rafting, mergulho autônomo (com cilindros de oxigênio), trilhas de bike, rapel, parapente, ultra-leve.

O santuário ecológico ainda preserva uma admirável diversidade de espécies animais e vegetais. O mais impressionante é observar a riqueza que habita o fundo de rios e lagoas. A visibilidade das águas da região, garantida pela alta concentração de calcário, que funciona como agente purificador, permite que o turista desfrute desse privilégio.

O sucesso do turismo em Bonito está intimamente ligado à preservação da natureza. Qualquer passeio nesse santuário é acompanhado por um guia local registrado.

Nesse contexto, foram criados o Parque Ecoturístico da Bodoquena e o Projeto Vivo. O primeiro é uma iniciativa da ONG Instituto Peabiru de Ecoturismo e inclui passeios em canoas canadenses, mountain bikes, cavalos e trekking. Já o segundo, promove trekking, rafting no Formoso, passeios a cavalo e atividades especiais para crianças utilizando papel reciclado e reciclagem de lixo. Ambos são empreendimentos de lazer associados à educação ambiental e procuram mostrar como é possível aliar conservação da natureza, ecoturismo e geração de empregos.

http://turismo.terra.com.br/ecoturismo/interna/0,,OI136005-EI1418,00.html

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Reunião técnica avalia ações do Projeto GEF Rio Formoso

07/11/07 -

O projeto GEF Rio Formoso (Projeto de Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio Formoso) realiza até a próxima sexta-feira (9) no município de Bonito, um encontro para avaliação dos trabalhos que já foram realizados no município. Durante o encontro também será traçado o plano de ações a ser executado em 2008.

Os trabalhos foram iniciados nesta segunda-feira em Campo Grande, com uma reunião onde esteve presente o coordenador geral do GEF Rio Formoso, Heitor Coutinho, acompanhado pela representante do Banco Mundial, Judith Lisanski e por representantes das instituições parceiras do projeto.

Nesta terça-feira a equipe iniciou os trabalhos em Bonito com a realização da primeira reunião técnica do projeto intitulada "Rio Formoso: Manejo Integrado da Bacia Hidrográfica e Proteção da Biodiversidade". Durante o encontro que acontece no Hotel Pousada Águas de Bonito, os coordenadores de cada um dos três componentes do projeto estão mostrando os resultados dos trabalhos desenvolvidos este ano.

Nesta quarta-feira, após um debate serão feitos os encaminhamentos visando a elaboração do Plano de Orçamento Anual 2008.

De acordo com o coordenador geral do GEF Rio Formoso, Heitor Coutinho a reunião técnica é vista como uma oportunidade de reunir os principais técnicos executores, assim como membros da comunidade, direta ou indiretamente afetados pelo projeto, e nivelar todos quanto ao conhecimento das atividades em desenvolvimento, propiciando debates sobre metodologias empregadas e apontando correções que porventura sejam necessárias para que as metas sejam atingidas. "As informações coletadas no evento serão de grande importância para o planejamento das ações no próximo ano", comenta Heitor.

Para finalizar a programação, na sexta-feira o Comitê Deliberativo do projeto reúne-se para tratar de várias questões, entre elas a apresentação dos novos integrantes da estratégia de formulação do Plano de Orçamento Anual para 2008.

Informações sobre o projeto- O GEF Rio Formoso foi iniciado oficialmente em 2005 e atua para a conservação da biodiversidade da Bacia hidrográfica do Rio Formoso, por meio do manejo sustentável do solo e da água.

Com as ações do projeto serão criadas alternativas sustentáveis para o desenvolvimento das atividades econômicas do município (agropecuária e turismo), com a participação direta da comunidade sem degradar o meio ambiente e visando sempre a sua recuperação.

O projeto financiado pelo Banco Mundial é coordenado pela Embrapa Solos (Rio de Janeiro) e conta com a participação das unidades Gado de Corte (Campo Grande - MS), Agropecuária Oeste (Dourados - MS) e Pantanal (Corumbá - MS). Também são executoras do projeto a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (FCR).

O projeto possui ainda outros colaboradores e co-executores importantes como a Prefeitura Municipal de Bonito, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB), Instituto de Ensino Superior da Funlec (IESF) e apoio técnico e institucional do Ibama.

Fonte: Mírian Valadares

http://www.portalbonito.com.br/cultura/noticias_ler.asp?id=11936

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Trabalho para limpeza do rio Formoso continua em Bonito

31/10/07 -

Já dura mais de uma semana o trabalho para desobstrução do rio Formoso, em Bonito, no trecho em que ele foi bloqueado com cascalho por funcionários da Fazenda América, pertencente a Luiz Lemos de Souza Brito. A determinação foi dada pela Justiça, que estabeleceu ainda multas pesadas se a decisão for descumprida.

A desobstrução do rio, que chegou a secar no trecho fechado, começou a ser feita manualmente, na segunda-feira passada (22 de outubro), e desde quarta-feira o trabalho passou a ter a ajuda de duas máquinas. Havia a previsão de que o trecho fosse completamente liberado no fim de semana passado, mas isso não foi possível.

O representante do Ibama, Adílio Valadão de Miranda, que administra o Parque Nacional da Serra da Bodoquena, onde fica parte da fazenda, disse embora a vazão do rio já esteja quase que normalizada ainda é preciso mais intervenções para retirar mais cascalho e também para que proteger a margem do rio, para que, quando a vazãol aumentar, a terra não seja levada para o leito do Formoso. Sete pessoas e duas máquinas estão trabalhando no local. Miranda acredita que só no feriado de Finados o trabalho seja finalizado.

O crime - A obstrução do rio, com o uso de cascalho, foi descoberta por funcionários da fazenda São Geraldo, vizinha à América, depois que uma cachoeira secou na propriedade, usada como atrativo turístico da região. Peixes morreram por causa da falta de água no trecho. O fazendeiro represou a água.

O MPE (Ministério Público Estadual) foi acionado e entrou na Justiça contra o fazendeiro, conseguindo a decisão que determinou a desobstrução e ainda uma série de medidas de proteção à natureza. A fazenda América está no entorno de 10 km do Parque Nacional da Serra da Bodoquena considerado borda de proteção da reserva.

Luiz Brito firmou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o MPE que prevê a doação de 400 hectares de sua fazenda ao Parque Nacional da Serra da Bodoquena.

Fonte: Campo Grande News

http://www.portalbonito.com.br/cultura/noticias_ler.asp?id=11918


segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Fazendeiro fecha braço do Rio Formoso e é denunciado


Segunda, 22 de Outubro de 2007 - 14:00 hs

Fazendeiro fecha braço do Rio Formoso e é denunciado
Segunda-feira, 22 de Outubro de 2007 12:13
Paulo Fernandes

Funcionários da Fazenda América (Agropecuária Rio Formoso Ltda), do médico veterinário Luiz Lemos de Souza Brito, foram flagrados obstruindo o fluxo de um braço do Rio Formoso, em Bonito, provocando o secamento de trecho do rio e a morte de peixes e plantas aquáticas. O crime fez o MPE (Ministério Público Estadual) ingressar com uma ação cautelar, que foi aceita pela Justiça, determinando o desboqueio. A obstrução também provocou o secamento da cachoeira que passa pela Fazenda São Geraldo, em que é feito passeio turístico. Bonito é um dos principais destinos de turismo ecológico do País e o Formoso seu principal rio.

Um gestor ambiental da fazenda vizinha notou que o braço do Rio Formoso secou e foi verificar o motivo, quando flagrou que um funcionário da Fazenda América estava construindo um aterro com cascalho, impedindo a passagem de água para o braço do Rio Formoso. Com o bloqueio, a vazão no rio aumentou no local onde a Fazenda América tem uma turbina.

A desobstrução do braço do rio deve ser feita ainda hoje, sob o acompanhamento do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente). O maquinário que será utilizado foi pago por fazendeiros da região, segundo apurou a reportagem do Campo Grande News.

Luiz Lemos de Souza Brito já foi multado pela PMA (Polícia Militar Ambiental) pelo crime ambiental em R$ 150 mil. O fazendeiro é irmão do presidente da Comissão Nacional de Assuntos Fundiários da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), Leôncio de Souza Brito Filho.

Na ação cautelar, o Ministério Público pediu que em 30 dias a fazenda apresente um projeto de recuperação de área degradada, visando recuperar os danos antes mencionados, e que deverá ser apresentado à Secretaria Estadual de Meio Ambiente, e executado no prazo que aquele órgão determinar, sob pena de multa diária de R$ 5.000.

O MPE também pede que a fazenda cerque, no prazo de 30 dias, todas as áreas de preservação permanente e de reserva legal da propriedade, com cerca de arame que impeça a presença de animais médios e grandes, sob pena de multa diária de R$ 5.000 e multa por animal encontrado nestas áreas em R$ 100 por cabeça.

Outro lado - Procurado pelo Campo Grande News, Luiz Lemos de Souza Brito preferiu o silêncio. Ele disse que está viajando e que só conversará com a reportagem quando voltar a Campo Grande, onde reside.

Fonte: campograndenews.com.br

http://www.anastacionoticias.com.br/index.php?pagina=noticias-ver&codigo_noticia=6035

domingo, 4 de novembro de 2007

Bonito - MS: Projeto: Festival da Guavira

A comunidade de Bonito promove todo ano o Festival da Guavira. A Guavira é um fruto típico da região e faz parte da cultura local. A escolha da fruta como nome do Festival surgiu da necessidade de conservação dos recursos naturais. Nativa do Cerrado, a Guavira vem sendo aos poucos substituída por áreas de pastagem para a criação do gado.

Os quatro dias de festival serão marcados por apresentações musicais, dança, teatro, palestras que aboradam temas como: conservação de recursos naturais e inclusão social em localidades turísticas, venda de artesanato, exposição de artes plásticas e uma praça de alimentação, com comidas típicas e os mais diversos produtos derivados da guavira. Além disso, são promovidos cursos de culinária que ensinam a fazer pratos e doces com a fruta. As crianças participam ativamente do evento através das escolas, que todo ano antes do Festival promovem um concurso de redação cujo tema é claro, é a Guavira! E não para por ai! Foi criado também um concurso para eleger o melhor "Guaviral" da região.

Os proprietários rurais e a população local estão aderindo cada vez mais ao cultivo da fruta por conta desse incentivo, tornando esse plantio uma fonte de renda para muitas famílias. O número de plantações desde do surgimento do Festival para cá, aumentou significamente.

Esse é o primeiro festival do gênero efetivamente local, feito para valorizar e resgatar a cultura e a história.
Para quem vai para a região nessa época, esse Festival é uma ótima opção de lazer!

Operadora Participante: Ambiental Expedições

http://www.bbeco.org/site/projetossustentaveis.asp

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

6º Festival da Guavira de Bonito será de 23 a 25 de novembro

01/11/07 -

A cidade de Bonito realizará nos dias 23, 24 e 25 de novembro (sexta-feira, sábado e domingo) próximos o 6ª Festival da Guavira. A primeira edição aconteceu em 2002, organizada pela própria comunidade - que participa ativamente da festa.

O evento deste ano promete novidades, entre elas um festival municipal de música para eleger os cinco melhores artistas, ou grupos musicais da cidade, e a realização - durante o dia - da 1ª Conferência Municipal de Cultura de Bonito. O objetivo dos debates será a elaboração de um plano municipal de cultura e a viabilização de medidas e ações necessárias para o desenvolvimento das diversas áreas de produção da cultura local.

A guavira é um fruto típico da região Centro-Oeste e nasce de uma planta arbustiva. Colhida uma vez por ano (em novembro) tem sabor adocicado e é também utilizada no preparo de geléias, doces, sucos, sorvetes, licores e cachaça.

O festival - organizado pela Prefeitura Municipal, através da Divisão de Cultura, da Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio e do COMTUR, com apoio do Fórum Municipal de Cultura, terá entre outras atrações, locais e estaduais, apresentações musicais, teatro, danças, literatura e culinária regional, com a participação de grupos indígenas, quilombola, de escolas e projetos sociais.

Outras informações podem ser obtidas pelos telefones 3255-3628 e 9924-1133.

Fonte: MS Notícias

http://www.portalbonito.com.br/cultura/noticias_ler.asp?id=11921

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Bonito campeã absoluta MELHOR DESTINO DE ECOTURISMO

01/11/07 -

Prefeito e secretário de turismo do município

Na última sexta-feira, dia 26, no Rio de Janeiro, a cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul, foi laureada com o 1o lugar na categoria Melhor Destino de Ecoturismo do Brasil no Prêmio O Melhor de Viagem e Turismo - A Escolha do Leitor. O prefeito, José Arthur Soares de Figueiredo, e o secretário de turismo da cidade, Augusto Barbosa Mariano, estavam presentes na festa de entrega do prêmio.

Bonito é campeã absoluta na categoria de Melhor Destino de Ecoturismo. Venceu em todas es edições do prêmio e consolida, mais uma vez, o favoritismo no gosto dos leitores. E o Pantanal, que abrange área de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, sobe para o 2o lugar na mesmo quesito.

Por sete anos consecutivos a revista Viagem e Turismo, que é uma radiografia do gosto do leitor, promove O Prêmio Viagem e Turismo, que revela os melhores cantos do Brasil e do exterior. O Prêmio reúne 22 categorias e 228 ganhadores eleitos exclusivamente pelos leitores da revista Viagem e Turismo. Toda a votação ocorre via internet e, além de indicar o melhor de cada categoria, o eleitor dá notas de 1 a 5 a diferentes quesitos, como beleza, hospitalidade, serviços e preços.

A edição de novembro da revista Viagem e Turismo estará nas bancas a partir de 1o de novembro, com matéria de capa dos grandes vencedores do prêmio, no valor de R$ 9,90.

Fonte: BCVB

http://www.portalbonito.com.br/cultura/noticias_ler.asp?id=11922