domingo, 12 de abril de 2015

A MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
A Mata Atlântica no Mato Grosso do Sul inclui formações florestais (primárias e secundárias em estágio avançado de regeneração) de floresta estacional decidual e floresta estacional semidecidual, matas ciliares, remanescentes incrustados ou inseridos em outras formações a exemplo do Cerrado e do Pantanal.
Os principais remanescentes da Mata Atlântica no Mato Grosso do Sul estão concentrados em três áreas: 

Serra da Bodoquena, 
planície do Rio Paraná, próximo da divisa dos Estados de São Paulo e Paraná e 
fragmentos isolados no interior das diversas áreas indígenas situadas no sudoeste do Estado.

Na Serra da Bodoquena destaca-se o Parque Nacional do mesmo nome, bem como a encosta oeste da serra inserida na área indígena da Tribo Kadwéu.

“O Parque Nacional da Serra da Bodoquena é uma unidade de conservação onde a fitofisionomia predominante é de floresta estacional decidual submontana. Com área de 76.481 ha (764,81km²), o PNSB cobre aproximadamente 0,2% da superfície do Mato Grosso do Sul (MS)”.
“A Serra da Bodoquena apresenta uma diversidade de ecossistemas cuja proteção não poderá se restringir ao interior do parque. É significativa a ocupação do solo em volta da unidade, mas a região ainda apresenta possibilidades interessantes de conectividade através da preservação de recursos hídricos, da manutenção de mosaicos de reservas legais e formação de corredores ecológicos”. (Fonte: *1)
Nas margens e ilhas do Rio Paraná, destacam-se o Parque Estadual do Ivinhema e o Parque nacional de Ilha Grande com fauna característica de Florestas de Várzea e permanentemente ameaçados por incêndios.
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Fase
UF
Área da UF
Área Terrestre
% da UF (Terrestre)
Área Marinha
Total (Terrestre + Marinha)
Fase V
MS
36.192.341
3.811.492
11%

3.811.492
Fase VI
3.302.810
9%

3.302.810
PRINCIPAIS ALTERAÇOES OCORRIDAS NA FASE VI - DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA
No Estado do Mato Grosso do Sul as principais alterações ocorridas da Fase V para a Fase VI foram devido a:
  1. Refinamento da delimitação da RBMA a partir da elaboração de sua cartografia digitalizada. No Estado, os trabalhos foram complementados com informações fornecidas pelo órgão de Meio Ambiente do Mato do Estado.
  2. Adequação do zoneamento da RBMA no Estado em consonância com o estabelecido no Manual de Revisão – Fase VI
  3. Ampliação de zonas de amortecimento e transição com inclusão de diversas terras indígenas e remanescentes florestais, especialmente na região da Serra da Bodoquena.
  4. Ampliação de zonas de amortecimento e transição visando a conectividade e a formação de corredores ecológicos de biodiversidade em terras indígenas e em áreas de preservação, na divisa com os estados de São Paulo e Paraná.
  5. Supressão de áreas inseridas na Fase V, não mais consideradas do Bioma Mata Atlântica segundo os critérios atuais.
ÁREAS PROTEGIDAS POR TIPO DE ZONA - FASE VI
Vide tabela no Anexo 01.
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