A MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
A Mata Atlântica no Mato Grosso do
Sul inclui formações florestais (primárias e secundárias em estágio
avançado de regeneração) de floresta estacional decidual e floresta
estacional semidecidual, matas ciliares, remanescentes incrustados ou
inseridos em outras formações a exemplo do Cerrado e do Pantanal.
Os principais remanescentes da
Mata Atlântica no Mato Grosso do Sul estão concentrados em três áreas:
Serra da Bodoquena,
planície do Rio Paraná, próximo da divisa dos
Estados de São Paulo e Paraná e
fragmentos isolados no interior das
diversas áreas indígenas situadas no sudoeste do Estado.
Na Serra da Bodoquena destaca-se o
Parque Nacional do mesmo nome, bem como a encosta oeste da serra
inserida na área indígena da Tribo Kadwéu.
“O Parque Nacional da Serra da
Bodoquena é uma unidade de conservação onde a fitofisionomia
predominante é de floresta estacional decidual submontana. Com área de
76.481 ha (764,81km²), o PNSB cobre aproximadamente 0,2% da superfície
do Mato Grosso do Sul (MS)”.
“A Serra da Bodoquena apresenta uma
diversidade de ecossistemas cuja proteção não poderá se restringir ao
interior do parque. É significativa a ocupação do solo em volta da
unidade, mas a região ainda apresenta possibilidades interessantes de
conectividade através da preservação de recursos hídricos, da
manutenção de mosaicos de reservas legais e formação de corredores
ecológicos”. (Fonte: *1)
Nas margens e ilhas do Rio
Paraná, destacam-se o Parque Estadual do Ivinhema e o Parque nacional
de Ilha Grande com fauna característica de Florestas de Várzea e
permanentemente ameaçados por incêndios.
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Fase
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UF
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Área da UF
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Área Terrestre
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% da UF (Terrestre)
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Área Marinha
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Total (Terrestre + Marinha)
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Fase V
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MS
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36.192.341
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3.811.492
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11%
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3.811.492
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Fase VI
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3.302.810
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9%
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3.302.810
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PRINCIPAIS ALTERAÇOES OCORRIDAS NA FASE VI - DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA
No Estado do Mato Grosso do Sul as principais alterações ocorridas da Fase V para a Fase VI foram devido a:
- Refinamento da delimitação da RBMA a partir da elaboração de sua cartografia digitalizada. No Estado, os trabalhos foram complementados com informações fornecidas pelo órgão de Meio Ambiente do Mato do Estado.
- Adequação do zoneamento da RBMA no Estado em consonância com o estabelecido no Manual de Revisão – Fase VI
- Ampliação de zonas de amortecimento e transição com inclusão de diversas terras indígenas e remanescentes florestais, especialmente na região da Serra da Bodoquena.
- Ampliação de zonas de amortecimento e transição visando a conectividade e a formação de corredores ecológicos de biodiversidade em terras indígenas e em áreas de preservação, na divisa com os estados de São Paulo e Paraná.
- Supressão de áreas inseridas na Fase V, não mais consideradas do Bioma Mata Atlântica segundo os critérios atuais.
ÁREAS PROTEGIDAS POR TIPO DE ZONA - FASE VI
Vide tabela no Anexo 01.
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