sábado, 12 de janeiro de 2013

PDT aproveitará popularidade de Geraldo e Bonito deve ter três candidatos em março


 

Wendell Reis

A eleição para a Prefeitura de Bonito deve ter três partidos concorrendo no dia 3 de março. A eleição caminha para o confronto entre PTdoB, com a candidatura de Leleco, PSDB, com Odilson de Arruda Soares, e o PDT, que fechará uma pesquisa no fim de semana para decidir o caminho. O ex-prefeito Geraldo Marques (PDT) venceu a eleição em Bonito com 52,05% dos votos, mas teve o registro da candidatura cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como Geraldo teve maioria dos votos, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) teve que convocar nova eleição. A proposta inicial do PDT era lançar Geraldo como candidato novamente. Porém, isso dependerá do TSE, já que o partido aguarda julgamento de recurso. Em meio à indefinição, o partido encomendou pesquisas para escolher outro nome, caso Geraldo seja impedido. O presidente estadual do PDT, Dagoberto Nogueira, viaja para Bonito na segunda-feira (14). Ele conta que o partido caminha para candidatura própria por conta da popularidade de Geraldo. Eles tentarão transferir o prestigio do ex-prefeito para o candidato do partido. Os nomes cotados para a disputa pelo PDT são do próprio filho do ex-prefeito, Geraldo Marques Filho, da ex-secretária de Geraldo, Loiva Esquiavo, e do vereador João Ligeiro (PDT). “Hoje o Geraldo está mais forte do que na época de campanha. O partido deve ter candidatura própria. Há um espírito muito forte de renovação. Domingo teremos acesso a uma nova pesquisa que mandamos fazer. Vamos depender da vontade popular, mas o Geraldo é muito forte e temos que aproveitar isso”, explicou Dagoberto. O PSDB esperava que o PDT apoiasse Odilson de Arruda Soares, vice de Geraldo na eleição em outubro. Este possível apoio, inclusive, foi definitivo para a saída do PT da coligação com PSDB e PDT. Nesta semana, por ser contrário a candidatura do PSDB, o PT se aliou ao PTdoB de Leleco, em uma coligação que tem os partidos: PRB, PMDB, PSL, PR, PPS, DEM, PTC, PSB, PV, PRP, PT e PMN. O Caso O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) verificou irregularidades na gestão de Geraldo nas “despesas efetuadas com recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS), sem a devida comprovação do montante de R$ 14.035,76 e uso de recursos do FNS para pagamento de multa devida ao INSS, por atraso nos repasses de valores”. Com isso, Geraldo teve o registro de candidatura cassado.

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